Entre Luan Santana e Fafá de Belém, o Padre Fábio de Melo é um dos grandes nomes esperados para a Jornada Mundial da Juventude, que vai reunir jovens católicos de vários países entre 23 e 28 de julho, no Rio.
Em entrevista por telefone ao G1, o padre, que também está lançando "Queremos Deus", seu quarto CD e DVD ao vivo, diz que a jornada é uma "grande oportunidade" para o Brasil e que a presença de "curiosos" é algo normal. "Eles acabam sendo fisgados quando as coisas começam a acontecer", conta. Ele afirma que a participação de Luan Santana na recepção ao Papa Francisco "mostra diversidade". "O nosso papel é de integrá-lo para que ele se sinta bem entre nós que somos cantores religiosos católicos", diz o padre.
G1 - Luan Santana foi convidado para cantar na visita do Papa. É estranho um cantor pop sertanejo participar no lugar de um cantor religioso?
Padre Fábio - Eu não acredito que, neste momento, a gente tenha que distinguir. Na verdade, a distinção existe. Ele é um cantor popular e os Papas, quando fazem visitas oficiais aos países, é natural que eles sejam recebidos por cantores religiosos e por cantores seculares. Isso mostra a diversidade. O Luan é um menino jovem, que já teve uma história com a música católica. Em outros discos, antes de ele ser tão famoso, ele já tinha gravado música de uma banda católica chamada Anjos de resgate, que fala de amizade. Agora que ele está escalado para cantar, o nosso papel é de integrá-lo para que ele se sinta bem entre nós que somos cantores religiosos católicos.
Fonte G1
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